A presença feminina na maçonaria ainda é um tema bastante controverso e debatido dentro da ordem. Historicamente, a maçonaria tem sido uma instituição composta exclusivamente por homens. No entanto, nas últimas décadas, houve um aumento na demanda por mais inclusão e igualdade de gênero dentro da maçonaria, o que tem levado algumas lojas e obedecências a permitir a admissão de mulheres como membros.
Para aqueles que defendem a inclusão de mulheres na maçonaria, o papel e a importância da presença feminina na ordem são múltiplos. Em primeiro lugar, argumenta-se que a maçonaria, como uma instituição que promove a fraternidade, a igualdade e a liberdade, deve refletir esses valores em sua própria composição e prática. Excluir as mulheres da maçonaria seria contrário a esses princípios.
Além disso, muitos argumentam que a presença feminina na maçonaria pode trazer uma nova perspectiva e energia à ordem, tornando-a mais dinâmica e diversificada. As mulheres podem contribuir com habilidades, conhecimentos e experiências únicas para a ordem, enriquecendo a prática maçônica como um todo.
Por outro lado, aqueles que se opõem à admissão de mulheres na maçonaria argumentam que a ordem foi historicamente composta apenas por homens e, portanto, deve permanecer assim. Eles argumentam que a admissão de mulheres seria uma mudança radical que alteraria a natureza da ordem e a tradição maçônica.
Independentemente do lado da discussão, é importante ressaltar que a inclusão de mulheres na maçonaria ainda é uma questão delicada e que depende das políticas e tradições de cada loja e obedecência maçônica. Algumas obedecências maçônicas já admitem mulheres, enquanto outras ainda mantêm a exclusão de mulheres como membros.