É inegável que a pandemia do coronavírus transformou profundamente a educação ao redor do mundo, levando muitas instituições de ensino a adotarem o ensino a distância (EAD) de forma forçada e acelerada. Embora a tecnologia tenha permitido que as aulas continuassem, muitos estudantes enfrentaram dificuldades de acesso à internet e equipamentos adequados, além de questões psicológicas decorrentes do isolamento social.

Além disso, a educação a distância não é uma modalidade fácil e exige habilidades específicas dos professores e dos estudantes, como disciplina, organização e autodidatismo. A pressa em adotar a EAD sem a devida preparação e planejamento pode ter deixado muitos estudantes desmotivados, com falta de interação social e até mesmo com lacunas de aprendizado.

Essa situação pode ter gerado, de fato, algumas sequelas irreparáveis, como a falta de aprendizado adequado e o impacto na saúde mental dos estudantes. É importante que as instituições de ensino aprendam com essa experiência e busquem desenvolver estratégias para minimizar os efeitos negativos da educação a distância, caso essa modalidade seja mantida no futuro. Além disso, o acesso à tecnologia deve ser garantido a todos, a fim de evitar a exclusão digital e educacional.

Sobre o Autor