As táticas de manipulação de dados e gráficos vêm sendo usadas pelos órgãos de imprensa para direcionar a opinião pública aqui e ali. Aprenda como funciona e não seja mais enganado.

 

 

Mexer com o eixo y (vertical) de um gráfico de barras, gráfico de linha ou de dispersão é uma maneira certeira de levar a cabo a distorção no entendimento.

Na figura à esquerda, o eixo y está graduado na faixa de 3,140% a 3,154%. Assim, parece haver uma subida exponencial nas taxas de juros. Ao adotarmos a forma mais comum de graduação, exibindo os dados com o eixo vertical iniciando em 0,00%, as taxas de juros aparentam estar bem mais comportadas, poderíamos até dizer que as diferenças são desprezíveis.

 

Este gráfico do canal fechado Globo News no programa Conta Corrente foi bem além: Mostrou um eixo y começando em 4% sem deixar isso claro, e ainda errou a última barra, fazendo 5,91% parecer maior que 6,50%.

 

 

 

uEles retificaram o gráfico dias depois (ambos os, digamos, erros)

 

 

 

 

 

 

Gráfico acumulativo então, é uma festa (ou uma farsa)! Geralmente ele tenderá a ser sempre crescente.

 

Isso pouco ajuda na hora de fazermos uma análise do que ocorreu com a receita no período em questão. Quando vemos os mesmos dados em um gráfico não-cumulativo temos uma ideia mais clara das variações históricas.

 

 

 

No gráfico, Lula está com o mesmo número de multas que Índio da Costa, mas sua barra parece ser muito maior. Então talvez o critério adotado seria o valor pago? Se fosse, Lula deveria estar em primeiro e Dilma figuraria em segundo, não? E aí ela estaria mais próxima do candidato do PSDB, que foi quem realmente competiu na eleição. Além disso, a foto de Marina está no mesmo nível dos demais candidatos do PSDB, embora não tivesse nenhuma multa.

 

Existem duas metodologias para calcular a probabilidade de uma doença infecciosa causar uma fatalidade:

A taxa de letalidade (the case fatality rate) relativa à proporção de mortes em relação aos casos diagnosticados.

A taxa de mortalidade (the infection fatality rate) relativa à proporção de mortes em relação a todos os casos de pessoas infectadas (diagnosticadas ou não).

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